quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
LUCIANA GIMENEZ, TATI QUEBRA BARRACO E AS CRIANÇAS BRASILEIRAS
O programa se traveste de polêmico, quando na verdade não passa de um "lavação de roupa suja". Ofensas correm soltas nos supostos "debates" onde não se chega a nenhum lugar nem se extrai absolutamente nada de relevante.
Não sei se poderia falar em fracasso ou decadência social, mas há algo muito errado numa juventude que admira TQB e suas obcenidades barulhentas.
Me nego a chamar aquilo de música. A palavra grega mousikós -- "musical", "relativo às musas" -- referia-se ao vínculo do espírito humano com qualquer forma de inspiração artística. Deve ser composta de três elementos essenciais: melodia, harmonia e ritmo. Portanto o produto de TQB não é música, nem muito menos, arte.
As letras são desrespeitosas - falam do sexo pornográfico e vulgar -, e até criminosas, pois fazem apologia ao sexo com crianças e adolescentes, chamadas de "novinhas".
Definitivamente nada tem a ver com "expressão musical da periferia", ou "manifestação legítima da favela".
Até gostaria de transcrever, mas não dá! Quem tiver interesse, ao menos prá melhor criticar, dê uma olhada especialmente nas letras "Dako é bom" "Abre as pernas, mete a língua" e "Espanhola".
Há de haver uma luz no fim do túnel.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
NOVOS TEMPOS. SERÁ???
As coisas tomaram um rumo nefasto prá populaçao pobre que vive nas favelas e também prá quem vive no asfalto. Agora é tentar minorar os prejuízos e compensar o tempo perdido.
Que Deus nos abençõe e nos guarde!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
CIDADE SITIADA
Agora, é salve-se quem puder.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O BLOGUEIRO NEI LOPES
Polêmico, irônico, despretencioso, inteligente e engraçado.
Lendo uma postagem de 21/02/2004, descobri que sou EPIDERMICAMENTE DEFICIENTE DE PIGMENTAÇAO. kakakakak!!!
Como diria Dona Dulcinéia: "Vai vendo..."
domingo, 21 de novembro de 2010
LUIZ CARLOS DA VILA - O POETA
NEI LOPES
QUITÉRIA CHAGAS
Numa outra postagem, "Rainha de Bateria: aluga-se uma vaga" (NOV/2010) comentei sobre a saída de Quitéria Chagas e a entrada de Vania Love.
Ontem visitando outros blogs, encontrei o sambaepolitica.blogspot.com, super legal, e lá tem uma postagem de uma carta pública escrita por de Quitéria Chagas, quando o Império Serrano deixou o grupo especial em 2009, passo agora a transcrevê-la:
Íntegra da carta da rainha do Império Serrano, Quitéria Chagas, após o rebaixamento da escola:
"Todos nós estamos muito tristes e indignados com resultado injusto. Mas certamente não erramos. A Carnavalesca Márcia Lage, toda a equipe de Carnaval, diretoria, presidência, Átila, Nego, ritmistas, os componentes, todas foram grandes guerreiros e fizeram o Carnaval mais emocionante, mais empolgante da Marquês de Sapucaí este ano, revivendo os bons tempos, quando ainda se faziam bons sambas... Demos nosso sangue, nossa alma e contagiamos, não tenho dúvidas, as arquibancadas. A imprensa viu, mas infelizmente há quem prefira dar ênfase ao luxo à alegria do povo, ao samba no pé. Assim é fácil, com grana todos podem ser deuses!
Os índios venderam o país em troca de um espelho, e o samba está se vendendo por qualquer Real, apesar de ser um patrimônio, um patrimônio nosso por direito. As próprias pessoas do meio se vendem e vendem sua cultura, mas o Império, digo com absoluta certeza, está fora disso, nunca se vendeu. Só sou rainha de bateria por causa do meu trabalho, minha dedicação, minha paixão e porque sei que o Império não se vende.
Agradeço muito a todos e sei o quanto é difícil, prncipalmente nos momentos de dificuldade, recusar dinheiro. Graças a Deus, os imperianos sabem que mais vale ter dignidade. Se eu fosse dessas artistas ricas, daria parte de minha fortuna para a escola, mas sou negra, tudo é mais difícil, porém não impossível. E assim, um dia o farei. Por enquanto, contudo, só posso dar meu amor incondicional, carinho, fidelidade, respeito, garra e a mídia que vem a mim.
Amor, garra, chão, dedicação, comunidade...isso é o Império Serrano! Querem que a escola seja totalmente comercial, que perca sua personalidade, suas raízes e se venda, mas isso nunca, nunca, vai acontecer! Parece até que só querem uma escola de Madureira no Grupo Especial... Mas qual o motivo, se há espaço pras duas? Quando vão ao Império, abrem largos sorrisos, comprimentam os diretores, o presidente, mas o que querem mesmo é tirar o tapete. Às vezes, lamentavelmente, o mal vem de quem menos se espera. Pra decepção destes, no entanto, o Império é muito forte, não se cansa, não se entrega, é uma fênix.
Quero ver agora quem é imperiano de verdade. É nesse momento que vemos... Lembro-me perfeitamente de quando o Império caiu em 2007, várias pessoas sumiram da escola. Já de volta oa Especial, aqueles que sumiram tentaram voltar. Alguns até conseguiram, pois o Império é grande, sabe perdoar. Mas o fato é que agora vamos ver quem vai ajudar. Será, inclusive, que aquelas que tentaram comprar meu posto na escola aparecerão pra se solidarizar? Eu duvido...
E por falar em dinheiro, já que é ele que move o mundo, farei o que prometi. Meu empresário já está resolvendo tudo para começarmos o leilão da minha fantasia. Não é a solução, mas é a forma que encontrei pra ajudar minha escola querida. Afinal, quem não tem dinheiro tem que encontrá-lo com criatividade. O importante mesmo, entretanto, é a certeza inquestionável de que o Império é rico de história, garra, talento, dignidade e inovações. E assim, seremos sempre campeões na cabeça do povo e na guerra da vida!
Imperiano de fé fica triste, mas não cansa!
Beijos...Quitéria Chagas"
É Quitéria, fazer o quê?!
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
CADÊ AS PRETINHAS???
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
MANGUEIRA 3
MANGUEIRA 2

O presidente da Mangueira, Ivo Meirelles, está de mal com uma mocinha que atende pelo nome de Nicole Bahls. Ele diz que a recebeu na Mangueira com tapete vermelho e todas as honrarias que ela certamente merece: camarotes, fantasias e etc. Mas agora ela foi prá Beija-Flor e fala mal da Mangueira.
Sabe onde fica a Casa da Mãe Joana?
Visconde de Niterói, 1072, Mangueira, RJ.
MANGUEIRA E PORTELA, MINHAS PAIXÕES
Conheci a Mangueira ainda criança, acho que pela Revista Manchete ou Cruzeiro, que na década de 70 eram as revistas do carnaval carioca. As fotos eram lindas! O verde e rosa saltavam aos olhos! Não tinha a menor noção de onde ficava Mangueira, pois as escolas de samba mais perto da Baixada Fluminense, onde eu morava, eram Império Serrano e Portela.
Aprendi a amar a Portela através da minha madrinha Mara, que cantava prá eu dormir: "...abre a janela formosa mulher, cantava o poeta trovador..." (Samba enredo de 1971: A Lapa em três tempos).
No início dos anos 80 já frequentava a quadra em Madureira com o meu então namorado, Professor Nivaldo Jerônimo da Costa, éramos íntimos do Mestre Marçal e seu filho Marçalzinho (Armando Marçal), talentoso percussionista, hoje, internacionalmente conhecido. Estávamos tão ligados à Portela que quando houve a dissidência que resultou na criação da GRES Tradiçao, nos tornamos personae non gratae na quadra.
Em 1987, um grupo de professores aportou no Departamento Cultural da recém nascida Mangueira do Amanhã, entre eles o Professor Cristóvão e o Professor Francisco, que depois passou a ser o "Chiquinho da Mangueira".
Conheci a força da Mangueira, e meu coraçao ficou dividido. É impossível conhecer a Mangueira e não se encantar. Me encantei tanto que rompi minha timidez e me tornei passista da Verde e Rosa! .
Houve uma época que Mangueira e Portela não desfilavam no mesmo dia, providência da LIESA para equilibrar o grande público das duas maiores e mais queridas escolas de samba do Brasil. Então, eu desfilava na seleta ala de passistas da Portela no domingo e na também restrita ala de passistas da Mangueira na segunda-feira.
Estive na mangueira sábado passado (13/11) e não gostei do que vi.
A bateria, nosso maior trunfo, parece abandonada à propria sorte, como um veículo sem condutor, uma orquestra sem maestro. E não me venham dizer que no ensaio de sábado ninguem está preocupado com isso, pois o ingresso custa 20,00, uma mesa 30,00 e mais o que se consome justifica uma apresentaçao digna para o público pagante.
A quadra, absolutamente enlameada e feia. Sim, a quadra está feia.
Quanto ao samba, acho que a Mangueira perdeu a oportunidade de fazer uma homenagem à altura do homenageado. Vi poucos diretores, poucos passistas e poucos ritmistas. Do lado de fora, comentários acerca da crise financeira que a escola enfrenta. Do lado de dentro, o Presidente atual, Ivo Meireles, diz estar sendo perseguido pela mídia. Senti saudades do Presidente Elmo, especialmente em seu primeiro mandato.
Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
O SAMBA de Thereza Jessouroun
Que saudades! Aquele carnaval foi maravilhoso: Romero, Birinha, Gargalhada, Marcia, em fim, muitos amigos e amantes da dança do samba presentes num trabalho tão legal.
RAINHA DE BATERIA: aluga-se uma vaga
Sinceramente, nem sabia quem era Vania Love, mas agora descobri que é irmã de Wagner Love, um jogador de futebol que atualmente joga no exterior. Dizem que o Império Serrano queria um "patrocínio".
Esse negócio de Rainha de Bateria é algo recente na história do carnaval. Com a "invasão" da classe média/alta nas escolas de samba, os dirigentes, por um lado, querendo agradá-los - aquela subserviência de sempre -; e por outro, querendo tirar proveito financeiro, tiveram a idéia de criar um lugar de destaque para essas pessoas. Nessa época, o saudoso Mestre Louro (Salgueiro) foi o único que não admitiu mulher fazendo firula à frente da sua bateria. A Mangueira e a Beija-Flor até entraram na onda, mas com uma solução bacana: as Rainhas de Bateria eram escolhidas dentre as passistas da própria escola. Na Mangueira tinha eleição anual; na Beija-Flor durante anos o lugar foi de Soninha Capeta, depois substituída por Raíza. Nas outras escolas o posto foi sempre ocupado por celebridades ou por seus "papagaios". E temos muitos exemplos, de trás prá frente: Luma de Oliveira, na época modelo, atriz da Rede Globo e depois esposa de um empresário, patrocinava sua própria fantasia e de toda a bateria; Luiza Brunet, modelo, empresária, também levava um dinheirinho prá Imperatriz Leopoldinense no patrocínio e na divulgação; Viviane Araújo oferecia shows do cantor Belo, na época seu "noivo", em troca do desejado "cargo", depois o cantor "noivou" com outra modelo tornando esta Rainha de Bateria da Mangueira e de Vila Izabel. Atualmente até a Verde e Rosa sucumbiu e as "Pretinhas Pobres de Marré Deci" perderam o prestígio prá Preta Gil, Gracyane Barbosa e agora, Renata Santos. Gente, quem é Renata Santos? É sério, quem é Renata Santos? É modelo, atriz, mulher fruta???
Quitéria Chagas é de uma família de Imperianos, dizem que transita pela escola desde menina. Já na Grande Rio, há duas semanas foi apresentada a nova Rainha de Bateria: Cris Viana, bailarina, atriz da rede globo, não muito badalada na mídia, fez um discurso descarado forçando uma identidade entre si e a escola dizendo-se "negra com muito orgulho". Tá bom.
A questão não é ser negra, é SER Grande Rio, é SER Mangueira, é SER Beija Flor, é ser Império, é SER a escola. E SER é coisa muito séria.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
TRIBUTO A UM RITMISTA
SAMBA NEGRO, ESPOLIAÇAO BRANCA
O livro mostra como os brancos foram assumindo o controle das festividades negras, em especial as escolas de samba. Bota o dedo na ferida mostrando a transformação das escolas de samba e o nível de conscientização do elemento negro quanto à usurpação que sofre com a infiltração de outros segmentos étnicos nessas festividades.
Antes de seguirmos adiante, vamos combinar: no Brasil, em regra, se é negro é pobre. É importante não esquecermos esse “detalhe” sempre que discutirmos algo que envolva questões raciais, e na verdade, qualquer outra questão.
Boa parte das escolas de samba no RJ foram tomadas por seus presidentes/patronos, homens “bonzinhos”, “generosos” e que “por amor ao samba” e a comunidade, resolveram investir e dirigir as agremiações de samba.
Definitivamente, muitas vezes não tenho o distanciamento necessário para tratar deste assunto, pois sou passional e indignada com esse estado de coisas!
Há poucas semanas, antes do primeiro turno das eleições, os componentes de setores cruciais desta mesma escola de samba (bateria, passistas, velha guarda, diretoria, mestre-sala e porta-bandeira) foram convidados para uma reunião onde lhes foram apresentados os candidatos em quem deveriam votar. No discurso de convencimento, destacaram que um determinado candidato “doou” o terreno onde se construiu a quadra, que é do povo de Caxias!
Na construção da quadra “que é do povo de Caxias”, especialmente dos sambistas, gente pobre, negra, de pouquíssima escolaridade, que mora nas favelas do Município, foram construídos enormes camarotes com ar-condicionado, serviço de buffet e outras mordomias mais. Só que os camarotes são para uso exclusivo do Presidente de Honra, do Patrono (filho do Presidente de Honra), do Presidente e do Diretor de Carnaval e seus convidados Vips, celebridades que não freqüentam a quadra, mas que têm seus lugares reservados na escola e no desfile.
Ao povo de Caxias coube um lugarzinho no espaço aberto de uma quadra sempre inundada, com cerveja cara, de uma única marca, com a qual a escola tem contrato de exclusividade.
O relacionamento que o Estado mantém com as escolas de samba, os controles oficiais a que estão submetidas, os regulamentos essencialmente limitativos e mesmo as verbas (subvenções) para ajudar no desfile, sem as quais, supostamente, ele não poderia acontecer, criam uma situação de dependência que reforça o círculo vicioso, cuja manutenção interessa ao Estado e a sociedade dominante por conseqüência, já que “o Estado é a forma na qual os indivíduos de uma classe dominante fazem valer interesses comuns” Marx, K. A ideologia alemã, Ciências Humanas, SP, p.88.
A inserção da população branca dominante nas escolas de samba, além de acelerar transformações negativas nas festas, além de desvirtuar o verdadeiro sentido dos desfiles e dos ensaios, ocasionou, ao mesmo tempo, um processo mais grave: o gradativo branquemaento de tais manifestações e, como conseqüência, cada vez mais, valores e interesses também são branqueados”
“O grã-fino quer sair na escola prá ver sua fotografia nas revistas – agora é moda - o intelectual também, a madame também e com isso o sambista perdeu seu lugar"(Cartola, falando para Luiz Carlos de Oliveira, especial para o Jornal da Tarde, 23/2/1976).
O mestre tinha razão.
sábado, 16 de outubro de 2010
A FOTÓGRAFA E AS FOTOS

Por ser alguem tímida e reservada, evito postar fotos. Mas hoje, querendo dar uma melhorada no blog, resolvi tentar. E não é que gostei?!
Fora isso, existem situaçoes que, por melhor que seja a narrativa, não substitui a imagem.
A fotógrafa oficial do blog é nada mais nada menos que a nossa CHURUPITA ou CHURU, para os íntimos. Camila é minha irmã querida, tem no samba sua casa e na Mangueira seu coraçao. Desfilou pela primeira vez na Mangueira do Amanhã aos 06 anos de idade, na ala da Mônica, num enredo que homenageou Mauricio de Souza. Uns 03 anos depois, escolhida pela Marrom Alcione e pelo Mestre Delegado, tornou-se a primeira-porta bandeira mirim da verde e rosa, tendo nesta época os preciosos ensinamentos do querido Mestre Dionísio, um apaixonado pelo samba que dirige uma escola de mestre-sala e porta-bandeira que funciona aos sábados, numa quadra na Marquês de Sapucaí, na passarela do samba.
Tempos depois, já saindo da adolescência, por isso tendo que deixar a escola mirim, ingressou na Tradição pelas mãos da eterna diva do samba, Vilma Nascimento, o cisne da Portela, onde dançou com Julinho, atualmente o primeiro na Vila Isabel.
Camila, além de linda e poderosa, tem uma estória no samba. E a quem interessar possa, atualmente não desfila em nenhuma escola.
TRÁFICO DE PESSOAS
O assunto é muito sério e as violações, muito graves. Dentre as várias finalidades a que se presta o tráfico de pessoas, uma que muito me chamou a atençao foi o Tráfico de Órgãos e de partes do corpo.
A quem interessar possa, há um trabalho fantástico sob o ponto de vista temático e metodológico, elaborado por uma ONG em Moçambique (LIGA MOÇAMBICANA DE DIREITOS HUMANOS) que mostra uma macabra e relevante incidência de mortes e mutilaçoes naquele país provocadas pela extraçâo forçada de órgãos para práticas de feitiçaria.
Vale a pena dar uma lida.
AVE CÉSAR !!!

César é um dos compositores do samba vencedor da Mangueira para o carnaval 2011. Está, como diria Jamelão, como um "pinto no lixo", feliz da vida.
César pertence a uma família genuinamente mangueirense, filho do falecido Sr. Orlandino com a D. Oswaldina, irmão da grande porta-bandeira Geovana, pai da Jéssica e marido da Solange. César é um cara muito engraçado e sempre foi a mesma pessoa: alegre, gaiato e gentil com todo mundo.
César, um verdadeiro ilustre mangueirense!
Alvorada lá no morro, que beleza...

Não fui à escolha de samba na Mangueira, por razões...acadêmicas. Mas enviei minha correspondente especial: minha irmã CAMILA, mangueirense purinha! O samba vencedor é do César, amigo de longas datas.
Ontem, escolha na Portela. Não fui. "Preferi" ler Durkhein e suas pesquisas sobre suícidio. Abafa o caso.
Hoje a festa é em Caxias.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
NIVER DA GRANDE RIO

A Grande Rio comemorou seus 22 anos com uma festa bem legal na última quarta feira. Entre as ilustres convidadas da jovem escola, veteranas como Mangueira, Salgueiro e Tijuca.
Minha querida MANGUEIRA!!! Amei rever meus amiguinhos passistas - Jofre, Fabiana, Tania, Indio, Juliana, Carla, Mestre-sala e porta-bandeira, lindos!!!A Mangueira me comove.
Sempre gostei de festas de confraternizaçao entre as escolas. É sempre muito animado, e quem é do meio, reencontra amigos. Do Salgueiro, revi meu amigo Dionísio um passista que de tão elegante, virou mestre-sala.
A festa foi bacana. Parabéns Grande Rio!
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
FEIJOADA NA PORTELA
sábado, 24 de julho de 2010
TRAPICHE e GALOCANTÔ
CARNAVAL 2011
Portela, mostrará a estória da navegaçao com o enredo cujo título é "Azul da cor do mar". Vamos ver.
Já a Grande Rio, como sempre atrasada, ainda não divulgou seu próximo enredo.
ARLINDO CRUZ
Em várias casas que valorizam a boa música brasileira, basta entoar a primeira palavra da primeira estrofe e o povo toda canta com uma doçura ... que emociona.
Música Brasileira é tudo!!!
sábado, 22 de maio de 2010
O TEMPO II
Complicado, né?! Mas trocando em miúdos, tem a ver com a sensaçao de que temos bem menos tempo que os nossos avós.
CUIDADO QUE A MANGUEIRA VEM AÍ
Tem tudo prá dar certo.
MEU DEUS, A CITAÇAO!!!
Os artigos citados no texto "Desrespeito aos Principios Constiucionais ..." :
NASCIMENTO,Rogério José Bento Soares do. Jurisdiçao Constitucional na América do Sul: apontamentos de Dir. Constitucional Comparado. Disponível no www.mundojurídico.adv.br
Borges, Paulo Cesar Correa. Direito Penal Democrático. São Paulo: Lemos e Cruz,2005.
Zaffaroni, Eugenio Raul. Manual de Direito Penal: parte geral. São Paulo, Revista dos Tribunais, 1997.
O DESRESPEITO AOS PRINCIPIOS CONSTITUC IONAIS DO PROCESSO PENAL - A RAZÃO ESTÁ NA HISTÓRIA
A exemplo de Zagalo, "eles vão ter que me engolir", pois não nasci advogada, me formei advogada. Então, estou sempre "data máxima vênia" atacando condutas processuais arbitrárias dos MMs. e dos Ilustres em minhas petições.
Um relatório publicado no mês de março deste ano (2010) pelo Instituto de Direitos Humanos da International Bar Association, nos informa que os Tribunais brasileiros estão violando sistematicamente a Presunçao de Inocência. Segundo o relatório, um em cada cinco presos, estão indevidamente detidos através de cautelares.
O artigo "Jurisdiçao Constitucional na América do Sul: apontamentos de Direito Constitucional Comparado" de Rogério Bento Soares do Nascimento, já nos mostra de início que um dos aspectos relevantes para esta condiçao brasileira é nossa estória colonizatória. Na vizinhança, colonizada por Espanhóis, o processo de independência se deu com "[...]ruptura completa, participaçao popular intensa sob liderança criolla, conflito armado de longa duraçao [...]" Lá "a chapa é quente", já aqui ...
No Brasil, as revoluçoes eram duramente reprimidas, e logo após o marco da Independência em 1822, o povo mal sabia o que verdadeiramente havia acontecido. As Constituiçoes, segundo o autor supra citado, no sentido moderno atribuído ao termo, são produtos das revoluçoes democráticas e liberais no final do seçulo XVIII.
Argentina e Uruguai, têm seu controle constitucional submetido á Suprema Corte, ou seja, órgão da cúpula da estrutura judiciária comum; Paraguai tem a Sala Constitucional, que é quase um Tribunal; portanto pode-se afirmar que há Justiça Constitucional no Chile e na Bolívia, onde existem Tribunais Constitucionais com competência exclusiva para a matéria.
A presunçao de inocência é apenas um dos muitos princípios violados pelos Magistrados e Promotores, que desconsideram o direito a liberdade provisória, fundamentando quase todos os seus indeferimentos com o corriqueiro art. 312 do Código de Processo Penal (garantia da ordem pública, conveniência da instruçao criminal, e aplicaçao da lei penal); os agentes do Estado forjam flagrantes, abusam do direito e cometem torturas e assim violam o direito de o acusado permanecer calado. Coloco Juizes e Promotores em grau de igualdade, porque na prática é o que se vê. Juízes quase sempre acompanham a opinion do Promotor.
Nas palavras do grande mestre Zaffaroni "o sistema repressivo está estruturalmente montado para que a legalidade processual não opere, mas permita uma discricionaridade seletiva, dirigida contra os setores sociais mais vulneráveis". No que tange aos "operadores do direito", nós, advogados devemos ser mais combativos, como cidadãos, mais participativos, mas sob qual liderança???
Bem, deixo essa papo prá uma outra postagem.
TRAPICHE GAMBOA
Procurando um lugar bacana, com boa música (samba, é claro) encontrei o TRAPICHE.
O local é inspirador, o ambiente é tranquilo, os funcionários são simpáticos, a cerveja é muito gelada, os drinks são bem feitos e bonitos, os petiscos, uma delícia!!!
O Grupo Galocanto, com CD prontinho, toca um repertório que agrada aos amantes do estilo. Tem de Pixinguinha, Cartola, Nelson Cavaquinho até Diogo Nogueira, passando por Arlindo Cruz, Luiz Carlos da Vila, Zeca Pagodinho, e prestigiando alguns grupos de Pagode,como Fundo de Quintal e Exaltasamba.
Começa ás 22h e termina pelas 2h30min. Quem for, não vai se arrepender. Muito legal!
Ah! o preço: só 20,00 aos sábados.
sábado, 17 de abril de 2010
O TEMPO
Quando adultos, o tempo desaparece. Mal acordamos e já está na hora do almoço e logo depois, já está anoitecendo.
Acho que é excesso de compromissos. Mas os compromissos são como areia movediça: vão nos envolvendo até que desaparecemos no meio deles.
E VIVA O POVO BRASILEIRO!!!
Que coisa feia, que coisa mais "tupiniquim". Obviamente que onde se lê estrangeiros, entenda-se americanos, europeus e asiáticos. Africanos, esqueçam.
A "seleçao" começa com a leitura dos sobrenomes na pauta, onde cada um vai falando mais ou menos orgulhoso sua nacionalidade. A turma ficou dividida e o entrosamento prejudicado.
sábado, 6 de março de 2010
A fé cristã e a moral
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
RETIFICANDO
Só 20,00 a mais do que euzinha imaginara.
O PREÇO DA CULTURA
A LICÃO DO IMPERIO SERRANO
O carnaval está cheio de usurpadores da cultura. Os caras chegam na Escola de Samba para injetarem dinheiro, para que a escola ganhe carnaval, aí viram os donos da Escola. Quando não afastam os fundadores, os deixam quietinhos num cantinho, sem direito à opinião. Os pobres da "comunidade" são contemplados com uma fantasia, mas devem comparecer a todos os ensaios rigorosamente, sem faltas, caso contrário, são sumariamente excluídos da ala. Já os ricos e famosos, podem tudo. Chegam a criarem ensaios na Zona Sul da cidade para recepcioná-los. A Mangueira entrou nessa uma época,realizando uns ensaios na Praça Onze, mas graças a Deus, se deu conta da sua importância e de quanto o seu cenário é uma beleza!
Na Mangueira já teve dinastia e autoritarismo. Passou.
O Imperio Serrano está no grupo de acesso, mas sua cabeça está erguida.
O PREÇO DE UM PATROCÍNIO
Tudo na vida tem um preço.
O TÍTULO É DA TIJUCA
Há mais de 70 anos sem ganhar carnaval, a Unidos da Tijuca apresentou um belo espetáculo que deslumbrou a todos. O talento do carnavalesco Paulo Barros, finalmente reconhecido. Sinceramente, alguns, se não a maioria dos desfiles das escolas de samba, são repetitivos. Alegorias e fantasias que parecem terem sido reaproveitadas.
Outro marcou deste carnaval foi o belíssimo samba da Vila Isabel escrito por Martinho da Vila sobre a trajetória existencial de Noel Rosa. Simplesmente emocionante. Um poeta homenageando outro.
A Mangueira, linda! Para mangueirenses. Absolutamente verde e rosa, do jeitinho que a gente gosta.
A Portela, não rolou. Mas já era de se esperar. Muito "higt tech" pro meu gosto.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
BLOCOS

A revitalizaçao dos blocos no Rio de Janeiro foi coisa de César Maia. Os arengueiros da Mangueira, por exemplo, datam de 1925. E já haviam outros antes dele. Depois de algumas décadas os blocos sumiram das ruas. O carnaval estava limitado às Escolas de Samba S.A., como bem cantou o Império Serrano. Mas depois do prefeito maluquinho Cesar Maia, os blocos ressurgiram com força total. É impressioante a quantidade de gente que prestigiam os blocos. O cordão do Bola Preta no ano passado, tava uma loucura! Todas as transversais da Rio Branco estavam lotadas, da Candelária à Cinelândia, só dava o Bola Preta. Até os estreantes como o Monobloco fecharam o carnaval com chave de ouro. É legal porque nos blocos vc brinca sem gastar muito dinheiro, está livre prá criar sua fantasia, o que já é muito divertido, não existem diretores de harmonias chatos prá caramba que perderam a noçao do que é carnaval (se é que já tiveram um dia), é permitido pra pessoas de todas as idades, não rola baixaria, e tem em vários horários: manhã, tarde e noite.
Em fim, os blocos estão em toda parte e a internet disponibiliza uma agenda completa e atualizada prá ninguem ficar de fora.
Crie sua fantasia e brinque o carnaval com espírito alegre e confraternizatório.
Bom carnaval!!!
A ENXURRADA DAS PREVENTIVAS
Mas o que mais incomoda é a acepção de classe social. As prisões são para os pobres. É indiscutível, é vergonhosamente indiscutível. Apaixonada por Direito Penal, quando na pós graduaçao estudei aqueles princípios penais constitucionais, acreditei em todos eles, achei que o processo penal era realmente maravilhoso. Ilusão. Na verdade "real" os Juízes querem que a ampla defesa, o contraditório, a presunçao da inocência, vão todos prá ...!!!
Proferem suas sentenças como máquinas, copiando e colando argumentos sem o menor respeito com a individualizaçao da pena, com a condição social do acusado, com a gravidade do delito, etc. Há coisas que já sabemos porque alguem já pesquisou e apresenta dados estatísticos, mas é diferente quando a gente vive e vê de pertinho aquela verdade que os números e as pesquisas já apontaram. Quando estagiava na Defensoria Pública me chamava à atençao o fato de a maioria dos acusados mal saberem assinar seus nomes. Depois de um tempo, ao pegar um processo já ia direto olhar a assinatura do infeliz. E era sempre a mesma coisa.
Será coincidência que grande parte de uma geraçao, de um determinado grupo social resolveu cometer crime???
Não, não é coincidência. E a explicaçao é simples e nogenta: a política corrupta e inescrupulosa do nosso país.
Acreditar em quem? Em Deus, que segundo a Bíblia é AMOR e JUSTIÇA!
SAUDOSO VERÃO!!!
Nessa época do ano, pertinho do carnaval, andar na SAARA era coisa de louco, e na volta, quase ninguem queria viajar sentado nos ônibus; não tinham ar condicionado. Quem morava na Baixada ia na praia de Ramos ou na Ilha do Governador, que era bem mais chique. Zumbi, Ribeira, Bananal...Eu gostava mesmo era dos balanços na praça perto do ponto final dos ônibus. Tinha também Paquetá, mas era mais longe e só dava prá ir de vez em quando. Em fim, havia verão no Rio de Janeiro, de repente, essas loucuras climáticas tornaram o Rio uma cidade fria e chuvosa. A melhor opçao passou a ser o Nordeste. Mas o calor fez as pazes com a Cidade Maravilhosa e a temperatura bateu recordes nas últimas semanas.
Viva o verão, viva o calor, viva o Rio de Janeiro!!!
COISAS DE POLÍTICA
domingo, 24 de janeiro de 2010

10/01/2010
MOMENTO GRANDE RIO I
A Escola de Samba Grande Rio, tem protagonizado momentos interessantes na estória do samba.
Ainda não li as manchetes do jornal de hoje, mas poderia ser assim: “Sambistas enfrentam PMs em Duque de Caxias”. Ou então: “O samba prevaleceu”.
Ontem, componentes da Grande Rio, reunidos na principal Avenida de Duque de Caxias, foram impedidos de realizarem seu ensaio técnico por ordem do Prefeito Zito. Os principais setores da escola estavam lá: bateria, passistas, baianas, mestre-sala e porta bandeira, e o povão, é claro. Ânimos exaltados, os PMs resolvem levar alguns Diretores de Harmonia para a 59ª sob a alegação de desacato. Na hora de entrar na viatura, um dos diretores foi ferido na testa. O Presidente da Escola, interveio, manteve seu bom relacionamento com o Comando do 15º BPM, e prometeu dispersar ordeiramente os desfilantes, sem carro de som, mas pela via onde já estavam todos os componentes. O povo não aceitou, e a voz do povo .... Num espetáculo improvisado, seguiram cantando o samba enredo deste carnaval, que coincidentemente relembra momentos marcantes dos desfiles na Sapucaí, e o Mestre Ciça, como diria o puxador oficial da Escola, Wantuir, “deu um show na avenida”. Quando os PMs perceberam que o ensaio estava acontecendo, tentaram invadir com as viaturas, mas já era tarde, a escola havia tomado todo o viaduto do Centro de Caxias. Seriam insanos a ponto de atropelarem aproximadamente 2 mil pessoas???
O mais hilário: já na esquina da quadra, com todo aparato policial em volta, o povo cantava: EU, EU, EU, O ZITO SE ... ! U,U,U, O ZITO VAI TOMAR NO... ÍA,ÍA,ÍA, GRANDE RIO PAROU CAXIAS... AI, AI, AI, O ZITO NUNCA MAIS!
MOMENTO GRANDE RIO II
Esse episódio me fez lembrar um ensaio técnico na Portela, a quadra lotada, a Rua Clara Nunes intransitável. No ar, a batida dos tamborins da Tabajara do Samba ia buscar quem mora longe, um calor maravilhoso e a Lua exibindo-se lindamente na privilegiada quadra aberta da azul e branco. Lá pelas 2h da madrugada o puxador oficial da Grande Rio na época, Nêgo, subiu ao palanque e começou a cantar um dos mais belos sambas já apresentados pela Escola de Caxias. De repente faltou energia e a quadra iluminada apenas pelo clarão da Lua. A bateria se empolgou e o povo que lotava a quadra cantou apaixonada o samba: “O LUAR, O LUAR, Ô LUAR, VEM PRATEAR A NOSSA RUA, A SEMENTE DA FARTURA SEMEAR, VIRAR O MUNDO DE BUMBUM PRÁ LUA”. Foi emocionante: toda a quadra cantando... Essa é a força do samba.
LIÇOES POLÍTICAS NO SAMBA
O confronto entre sambistas e PMs visto ontem em Duque de Caxias, mostra algo de muito relevante: a força dos cidadãos unidos e a carência da liderança político-ideológica.
A manifestação do povo exigindo o direito de ensaiar foi clara, ou seja, o samba é verdadeiramente uma manifestação de cultura popular, embora as agremiações tenham sido tomadas, ou, em memória de Candeia, “usurpadas” pelos atuais dirigentes. O povo é o legítimo detentor da manifestação cultural. Obviamente, que por questões de segurança e de controle das massas, da mantença da ordem, as reuniões devem ser informadas previamente e acontecerão mediante autorização do Chefe do Governo.
Por outro lado, verifica-se que a inércia da qual todos reclamamos tem uma razão: não temos ninguém confiável que nos conduza a exigir direitos nossos igualmente importantes. O que se viu ontem era uma massa humana pronta a fazer o que o seu líder mandasse. Acho mesmo que se o Presidente da Escola de Samba ordenasse um enfrentamento entre os componentes e o PMS, teria ocorrido um incidente de grandes repercussões. Imaginemos, então, todo aquele povo cobrando dos políticos mais leitos em hospitais, vagas em escolas públicas, ensino de qualidade, asfalto, tratamento de rios, etc. Nesse período de chuvas, Duque de Caxias, apesar de seu aparente desenvolvimento, foi um dos Municípios que mais sofreu. Dezenas de pessoas mortas soterradas por deslizamentos de casas em lugares inóspitos. Infelizmente, não presenciei nenhuma manifestação da população, apenas choro e lamentação.
Oxalá o dia em que exigiremos mais que apenas o direito de sambar.
A PEDAGOGIA DO AMOR DO PROFESSOR NILSON FREITAS
Conheci o professor Nilson Freitas, autor do livro A PEDAGOGIA DO AMOR, num curso de complementação pedagógica ou docência do ensino superior na Universidade Candido Mendes. No inicio me pareceu um pouco estranho e até pouco simpático, mas ele é simplesmente ele mesmo, sem máscaras ou personagens, e no decorrer de 04 ou 05 meses descobri um cara incrível que aposta suas fichas no amor com que impregna seu trabalho e suas relações.
Sempre soube que o que mantém os grupos unidos nas Escolas de Samba é principalmente as relações afetivas criadas naquele ambiente. Durante todo o tempo em que fui passista nas minhas queridas Portela e Mangueira, estive mais próximas dos meus pares do que de minha própria família. Partilhávamos nossas vidas, nossos problemas, nossas disputas, brigávamos, fazíamos as pazes, chorávamos e ríamos juntos, nos falávamos quase todos os dias. A começar que quem vai ao samba vai pra se alegrar, pra cantar, dançar, criar, enfim, vai pra fazer ou ver arte. E isso já alegra o espírito. Então, os componentes quando chegam à Escola, se abraçam com tanto carinho, como se não se vissem há anos, mas estiveram juntos no último ensaio há dois ou três dias. Pude observar, ontem, na quadra da Grande Rio, um grupo de mestre-sala e porta-bandeiras mirins, adolescentes entre 12 e 14 anos, ao retornarem do ensaio triunfal em que a arte venceu a força, sambavam e se abraçavam emocionados. Comemoravam suas representatividades, suas identidades expressas naquela agremiação. Cada elemento do grupo que chegava era recebido com beijos e abraços calorosos pelos outros.
Este é o mistério que move o ser humano, tão bem desvendado pelo Professor Nilson Freitas: o amor.
Finalmente consegui iniciar (o que já deveria ter sido entregue) o trabalho de conclusão de módulo. Realmente, eu não tinha o que inventar no final do ano. Vou escrever sobre tráfico de pessoas. Primeiro pensei em escrever sobre o Sudão, mas desconhecia o simples fato da guerra já durar mais de 2 décadas! Abafa. Depois uma amiga me sugeriu o caso do menino brasileiro Sean. Nào me seduziu, por ser muito isolado o caso e mais afeto ao Direito Internacional Privado. Preocupa, dá trabalho, ocupa o tempo, esquenta a cabeça, mas eu aaaaaaaaaaaaaaaaamo fazer, escrever, ler, pesquisar. Em 2010 eu quero é mais, muito mais livros, mestrados, doutorados e muita sala de aula, em nome de Jesus.

OVERDOSE DE SAMBA 1
Sábado, 03/01/2010, a quadra da Portela lotou com a já tradicional feijoada da velha guarda, que teve como convidados a Mocidade Independente de Padre Miguel. Convite feito, convite aceito: a Vila Vintém compareceu em massa e deram um show em território azul e branco. Estão de parabéns pela escolha do pout porri de sambas, pelos passistas e por todo o povo que sacudiu a quadra da Portela num calor de mais de 40º.
OVERDOSE DE SAMBA II
Na vizinhança, o Império Serrano comemorava mais um aniversário do Botequim do Império. Entrada livre e quadra lotada. Presentes a galera do Fundo de Quintal, Pique Novo, Swing e Simpatia, Tuninho Gerais, Tico do Gato, entre outros; mas show mesmo foi a alegria dos sambistas. Cada samba tirado e todo povo cantando na maior alegria.
O que é alegria? Pergunte a um sambista.
ARLINDO CRUZ TEM RAZÀO
Sábado (03/01/2010) foi mais um dia especial em Madureira.
Houve um tempo em que não havia os ensaios técnicos na Sapucaí e as escolas ensaiavam, a partir de janeiro, em seus próprios bairros. Ás 16h começava o ensaio da Portela que seguia da Rua Clara Nunes pela Estrada do Portela e ia até quase a Estrada do Sapê, fazendo o retorno na Praça do Natal, na antiga sede da azul e branco. A Portela terminava por volta das 18/19h quando o Império Serrano começava a vir pra rua. O Império já saia na Estrada do Portela e seguia até o recuo dos ônibus, na porta das Lojas Americanas, onde acontecia o encontro das baterias !!! Era demais !!! Haja coração e pé pra sambar, porque a passistada sambava até não poder mais. Os tamborins da águia e os agogôs da coroa imperial. Quem viveu, viu.
Enquanto isso, do outro lado da linha do trem, a Tradição começava a esquentar seus tamborins na Intendente Magalhães e arrastava multidão. É muito samba num lugar só. Indiscutivelmente, Madureira é terra de bamba.
Em 10 de dezembro de 2009, estive no evento comemorativo dos 61 anos da Declaração dos Direitos Humanos, lá no IAB. Encontrei a prof. Leila Maria Bittencourt, minha orientadora na graduação, conheci outros professores igualmente importantes e fui até apresentada ao Desembargador Siro Darlan, que é amigo da Prof Leila há 38 anos. E ainda é flamenguista. Pois bem, na minha manifestação fui aplaudida. Fiquei orgulhosa de mim mesma, do meu esforço, da minha dedicação, do trabalho dos meus pais e das bênçãos de Deus sobre mim.
O prédio onde funciona meu escritório foi invadido por ladrões. Arrombaram varias salas, inclusive a minha, e levaram a impressora do colega. Tudo isso do ladinho da Escola de Samba Grande Rio. Ninguém respeita mais ninguém.
5 DE DEZEMBRO DE 2009
Finalmente aconteceu o esperado casamento do Presbítero Silas, lider do grupo Gideoes da Assembléia de Deus em Xerém. Silas era viúvo e super simpático, carismático, o que preocupava o pastor e toda a Igreja que temia que ele caísse em tentação. Mas graças a Deus chegou o seu grande dia. Que Deus os abençoe!
Aniversario do Pastor Benilton. Infelizmente não pude parabeniza-lo pessoalmente, mas deixei meu presente: o livro de Frei Betto “Um homem chamado Jesus”. Espero que agrade. Ele merece.
Novamente o mestrado. Minha primeira tentativa foi em 2008. Penso que nào fui tão mal, consegui passar na primeira fase, que considero a mais difícil. Em 2009, percebi que nào daria, pois trabalhei muito e estudei pouco. Sei bem que algumas falhas ainda não foram corrigidas (projeto, publicação de artigos...). Tenho alguns objetivos agora: iniciei outra pós