O clima era tipicamente mangueirense: discursos inflamados, emocionados, lágrimas, a entrada triunfal da bandeira da escola conduzida por baluartes importantes, como Nelson Sargento, o hino cantado por todo eleitorado foi o ponto alto da reunião.
Chiquinho é um nome de coalizão, um nome que reúne, que congrega, até pq não teve a imagem desgastada desde o início da disputa. Importante também é o apoio que recebe de antigos presidentes com gestões bem sucedidas, como Elmo e Alvinho.
O que se percebe é o anseio por uma mangueira mais família. Uma quadra mais cuidada. Espera-se com a eleição de Chiquinho, a recuperação da imagem da mangueira como uma escola apresentável, patrocinável, que investe em projetos sociais, promove a cidadania através do samba, do esporte, da educação e do trabalho.
Uma escola de samba como a Mangueira, que bem ou mal, promove eleições democráticas, acaba por enriquecer com gestões diversas. Creio que cada Presidente, de alguma forma, colaborou com a estória da Mangueira. Cada gestão destacou potenciais diversos dentro de uma mesma Mangueira. E novas eleições servem justamente prá isso: prá abandonarmos o que não deu muito certo e recuperarmos o que de importante ficou prá trás, aperfeiçoando sempre!
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