terça-feira, 17 de março de 2015
Passistas da Imperatriz Leopoldinense: vale o que foi visto!
Passista é um componente de escola de samba que vive entre o glamour e o assombro. Esforços têm sido empreendidos, inclusive por não passistas, para que o grupo tenha um pouco mais de estabilidade e valor dentro das agremiações carnavalescas. Conclui, após muito papo com diversos passistas de diferentes escolas de samba, que o passista se sente valorizado quando é visto, quando tem a oportunidade de mostrar o seu samba.
De figuras individuais, passando por pequenos grupos, até os atuais com aproximadamente 100 componentes, com figurinos totalmente adequados ao enredo, a ala de passistas pode facilmente ser confundida com uma ala comum, sem especificidade técnica.
Nesse sentido, as premiações são a prova de que o passista foi visto. Não só foi visto como teve seu talento reconhecido. O prêmio é uma recompensa, um “parabéns” por algo que se fez e se fez muito bem, com excelência. Entretanto, pode sim, haver reconhecimento fora das premiações: o reconhecimento pelos pares, pelo público e pelos jurados dos desfiles das escolas de samba. Foi o que aconteceu com a ala de passistas do GRES Imperatriz Leopoldinense, que teve sua atuação destacada positivamente pela jurada Sonia Gallo, do quesito evolução. A ala, dirigida pelo já experiente passista Magno, andava meio acanhada e ganhou fôlego novo no último ano com a chegada da coordenadora Bherna Francy, revelando grandes talentos do samba no pé.
*Bherna Francy começou a carreira de passista na infância, no GRES Beija Flor de Nilópolis, ao lado do seu pai, o lendário passistas Moisés. Mais tarde, ingressou na ala do GRES União da Ilha do Governador. Após longo tempo afastada, retornou no GRESEP de Mangueira e em 2014 assumiu a coordenação da ala de passistas do GRES Imperatriz Leopoldinense.
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