Esta semana tive muitas saudades do disco ROSA DO POVO, do mestre Martinho da Vila. Eu cantava todas as músicas deste disco. Então fiquei curiosa em saber o ano em que ele foi lançado, e pesquisando na discografia, descobri, surpresa, que foi em 1976, o que significa que eu tinha 10 anos!
Ah! vocês não vão pegar a maquininha prá quererem saber quantos anos eu tenho agora, não é mesmo?! Mas voltando ao Martinho, esse disco é maravilhoso, uma obra prima, a começar pela capa.
O disco traz sambas clássicos como CLAUSTROFOBIA, do próprio Martinho da Vila; JOÃO E JOSÉ, de Martinho da Vila e João Nogueira; HISTÓRIA DA LIBERDADE DO BRASIl, um magnífico samba-enredo; PIQUINIQUE, CHORAR NÃO CABE AGORA, em fim, o disco todo é um primor.
Aí fui vendo outros discos, tais como CANTA, CANTA, MINHA GENTE (1974); MARAVILHA DE CENÁRIO (1975); PRESENTE (1977); TENDINHA (1978), TERREIRO, SALA E SALÃO (1978) e muitos outros.
Uma das poucas saudades que eu tenho da infância são as músicas que eu ouvia. Deu no que deu, né?!
Martinho José Ferreira, o nosso Martinho da Vila, tem ginga de carioca mas nasceu no interior do Estado, em Duas Barras. Filho de lavradores, veio para o Rio de Janeiro com 4 anos.
Adulto, trabalhou como Auxiliar de Químico Industrial, como Sargento Burocrata, cursou a Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador. Em 1970, deu baixa para se tornar cantor profissional. Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil.
Sua vida de sambista (ritmista, passista, compositor, puxador de samba enredo, presidente de ala e administrador) começou na extinta Escola de Samba Aprendizes da Boca do Mato.
Ingressou e passou a dedicar-se de corpo e alma à Escola do Bairro de Noel em 1965 e a história da Unidos de Vila Isabel se confunde com a de Martinho que passou a seu chamado de o Da Vila. Nunca exerceu a presidência administrativa da escola, mas por vária vezes esteve à frente da agremiação da qual é o Presidente de Honra.
Embora compositor indutivo e cantor sem formação acadêmica, tem uma grande ligação com a música erudita e idealizou, em parceria como Maestro Leonardo Bruno o Concerto Negro, espetáculo sinfônico que enfoca a participação da cultura negra na música erudita, participou do projeto Clássicos do Samba sob a regência do saudoso Maestro Sílvio Barbato.
Além de compositor e cantor, é escritor autor de 10 livros.
Quem não for doente do pé e quiser conhecer mais sobre o mestre: www.martinhodavila.com.br
sexta-feira, 20 de maio de 2011
CADA UM COM SEU CADA UM
Quando pensei em ter um blog, me sugeriram escolher um tema. Pensei, pensei...mas não teria como me limitar a um tema. Também não estou aqui prá levantar bandeira alguma ou ter compromisso com denúncias de qualquer espécie. Escrevo o que gosto e espero que vocês curtam minhas bobagens irrelevantes.
Dito isto, vamos em frente que atrás vem gente.
Dito isto, vamos em frente que atrás vem gente.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
MUITA CALMA NESSA HORA
Informo aos meus queridos e parcos leitores que ando muito ocupada, cheia das audiências, dos processos, dos infindáveis textos de sociologia prá serem lidos semanalmente.
Aguardem que em breve teremos novidades.
Beijos.
Aguardem que em breve teremos novidades.
Beijos.
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